A felicidade de cada pessoa
depende única e exclusivamente dela própria. Embora gostemos de culpar outras
pessoas e, não raro, até Deus, por nossa infelicidade, a grande verdade é que
nós somos os únicos artífices da nossa própria felicidade, ou da falta dela.
Um dos grandes erros que cometemos é acreditarmos que ela depende de fatores externos, quando não. Os fatores externos podem até colaborar, pró ou contra, na realização do nosso maior sonho, mas a decisão e a execução das atividades necessárias para alcançá-lo são de responsabilidade total nossa.
Um dos grandes erros que cometemos é acreditarmos que ela depende de fatores externos, quando não. Os fatores externos podem até colaborar, pró ou contra, na realização do nosso maior sonho, mas a decisão e a execução das atividades necessárias para alcançá-lo são de responsabilidade total nossa.
O primeiro passo que devemos dar
é nos conscientizarmos de que a felicidade não é um estado de graça perene, que
uma vez conseguido estará garantido por todos os nossos dias futuros.
Ela é fruto de como nos
relacionamos com tudo o que nos cerca, em nosso dia-a-dia, paulatinamente. Ela
é consequência da forma como reagimos aos acontecimentos que ocorrem ao nosso
redor.
Aí é que está a grande
dificuldade: reagir bem aos fatos favoráveis é fácil; mas como reagir bem aos
fatos que, em nosso entendimento, são considerados desfavoráveis?
E é aí que está o grande mistério
da vida: buscar o entendimento pleno da sua essência. Como seres pensantes que
somos, temos subsídios suficientes para podermos contestar se tais fatos são
realmente desfavoráveis; se não está nos faltando compreensão necessária para
entendermos que se estes fatos estão nos ocorrendo, deve haver alguma razão
para tal. Não acreditar nisto é acreditar na Lei da Casualidade. A partir do
momento que começarmos a entender que não existe o acaso, passaremos a entender
que a nossa felicidade só depende de nós mesmos.
Já a felicidade coletiva,
obviamente, depende da felicidade individual de cada ser desta coletividade.
Quanto mais seres felizes, maior o grau de felicidade.
Aí é que entra a grande questão e
que tende a nos levar a um círculo vicioso: como ser feliz individualmente,
sabendo que boa parte da sua coletividade está infeliz? Certamente, eu estou me
referindo aos seres humanos, que possam, de fato, serem chamados de seres
humanos, que procuram se despojar de qualquer sentimento egoístico e pensar um
pouco mais no seu semelhante.
É muito difícil!
Mas se nós buscarmos o
entendimento citado anteriormente, teremos também a resposta para esta questão
e entenderemos que nada acontece por acaso. Que cada irmãozinho que esteja
passando por momentos difíceis, assim está para o seu próprio bem, para o seu
aprendizado, para o seu crescimento.
Nas adversidades é que nós nos
tornamos mais fortes.
Entenderemos ainda que devemos
sim, ajudá-lo, no que for possível, na superação das suas dificuldades, mas que
jamais devemos tentar superá-las por ele. Senão estaremos tirando-lhe a
oportunidade de evoluir e de melhorar, como ser humano e como ser espiritual.
Quando alcançarmos este
entendimento, estaremos prontos para alcançarmos a felicidade plena.
(Edmaram, 16/04/2015)
(Edmaram, 16/04/2015)
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